As movimentações na Casa Roxa, como é
                    conhecida a sede do Coturno de Vênus em
                    Brasília, estão cada vez mais intensas. As
                    mulheres, que antes não existiam, não apareciam e não conheciam seus diretos, estão
                    mais presentes nos encontros e deslumbradas com tanto conhecimento. Hoje, estão  
                    empoderadas para falar de sua sexualidade não somente entro das reuniões, mas em
                    seus empregos, casas, famílias e até mesmo nas ruas. 
                    São histórias como a de Karla, professora que conheceu a organização através das oficinas de serigrafia. Lésbica, foi vítima de violência doméstica e expulsa de algumas es- 
                      colas por sua sexualidade apontada como fora das regras sociais. Hoje, ela é uma
                      voluntária muito presente dentro das atividades do grupo.  
                    “Seu discurso já é bem diferente, antes era cheio de argumentações fundamentadas no
                      machismo, racismo, patriarcado e nas dicotomias de gênero. Hoje, é uma das nossas
                      voluntárias em que mais temos orgulho. É nítido seu empoderamento nas falas e na
                      compreensão de argumentos politizados em defesa aos ataques homofóbicos que freqüentemente recebe na escola onde trabalha”, comenta a coordenadora, Karen.  
                    Além das oficinas, a organização tem realizado encontros e reuniões com
                      mulheres, lésbicas e bissexuais em uma  
                      abordagem feminista. Nestes momentos,
                      o empoderamento é estimulado e a problematização de padrões sócio-culturais é  
                      feita dentro de um propósito de desconstrução e reconstrução de uma nova
                      estratégia para o combate à lesbofobia, ao racismo, à violência contra as mulheres e à
                      garantia dos direitos sexuais e reprodutivos. 
                    O investimento social feito no grupo, entre outros aspectos, garante o espaço físico, alimentação e divulgação. A ajuda para a manutenção da sede é fundamental para que as
                      ações ocorram. “Nossa sede é o local que temos como privilégio e orgulho para a criação
                      e perpetuação dos conhecimentos feministas em uma transversalidade para política,
                      direitos humanos e meio ambiente. É também o começo de mudanças para a vida de
                      muitas mulheres que conseguimos atingir”, finaliza Karen.   | 
                   
                    
                      
                        | Dados do Projeto | 
                         
                      
                        Área de investimento social: 
                          Respeito à diversidade sexual  
                           
                          Tempo de duração do projeto:  
                          2 anos 
                           
                          Valor total investido:  
                          R$ 17.000,00                          | 
                         
                       
                     
                    
                        
                      Outros Grupos 
                     
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