O painel com financiadores sobre “Onde estão os recursos para os ativismos de mulheres e pessoas trans?” reuniu parceiros que podem apoiar financeiramente as organizações ativistas e dar visibilidade aos problemas prioritários de direitos humanos.
A Coordenadora Executiva do ELAS+, K.K. Verdade, abriu o painel dizendo:
“Queremos aproximar alguns apoiadores dos Direitos Humanos das ativistas do Brasil. As instituições que ouviremos aqui não se limitam a apoios financeiros... são também apoio de relacionamentos, que muitas vezes, são tão importantes quanto o apoio financeiro. São parceiros que podem dar visibilidade às realidades brasileiras nas agendas globais.”
Participaram do painel 11 instituições, entre as brasileiras e internacionais. Fondation CHANEL, Front Line Defenders, FAU-AL, MADRE, Fundo Baobá, Fundo Brasil de Direitos Humanos, Fundo Casa Socioambiental, Itaú, Instituto Unibanco, Black Feminist Fund e Rede de Filantropia para a Justiça Social.
Todas trouxeram um pouco da história de suas instituições, seus focos de apoio e outras formas de estar ao lado das organizações de mulheres. As instituições aliadas demonstraram estar em sintonia com as temáticas atuais e reforçaram como estão preocupados em ouvir as organizações para estruturar suas linhas de apoio. Falaram sobre as regiões e temáticas que priorizam e como ter acesso aos recursos.
Foi um grande aprendizado para todes que participaram. Foram compartilhados, além de dados, possibilidades de manter o networking com a instituições. Uma boa notícia foi o interesse no Brasil, nesse momento, especialmente nas lutas de gênero e contra o racismo. O grupo de financiadores conversou muito sobre a necessidade de apoio para as mulheres indígenas. Trabalhadoras domésticas e profissionais do sexo são grupos de apoio importantes também, e a grande maioria dos parceiros presentes apoia grupos mesmo que não institucionalizados.
K.K. Verdade fechou o painel demostrando sua alegria ao dizer: “Essas conversas nas janelas estão sendo muito importantes para que a gente não se sinta só vivendo essa pandemia! Elas nos aproximaram como seres humanos, porque entraram na casa de todo o mundo! Agradeço aos aliados e a todas as ativistas que estão aqui!”.