29 de janeiro é o dia nacional da visibilidade trans. A data foi escolhida porque em 29 de janeiro de 2004, pela primeira vez na história do nosso país, 27 travestis e transexuais estiveram no Congresso Nacional, em Brasília, para lançar a campanha “Travesti e Respeito”, do Ministério da Saúde.
O Brasil continua sendo o país que mais mata transexuais e travestis no mundo. De acordo com o relatório da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), entre janeiro e dezembro de 2017 foram 179 assassinatos de travestis, mulheres trans e homens trans. A expectativa de vida de uma pessoa trans no Brasil é de apenas 35 anos. O desrespeito à identidade de gênero das pessoas trans frequentemente acarreta também sua expulsão de lares e escolas, assim como sua exclusão do mercado formal de trabalho, contribuindo para que essa população permaneça em situação de vulnerabilidade social e sem seus direitos garantidos.
Confira a programação organizada pelo Fórum Estadual de Travestis e Transexuais do Rio de Janeiro para o nesse Mês da Visibilidade Trans.
Nesse mês de visibilidade, luta e consciência, o Fundo ELAS recebe projetos para o Edital LBT: Autonomia, Liderança e Direitos, que visa apoiar a cidadania LGBT e fortalecer a resistência contra o retrocesso de direitos. O edital vai financiar 10 projetos de ativistas lésbicas, bissexuais e trans (LBT). Cada projeto vai receber R$30 mil (trinta mil reais). Baixe aqui o edital, que recebe inscrições até 31 de janeiro de 2018.