Com o objetivo de criar uma base de apoio para feministas e mulheres haitianas em geral, o movimento internacional de mulheres criou, na fronteira entre o Haiti e a República Dominicana, o Acampamento de Solidariedade Feminista Myriam Merlet, Anne Marie Coriolan e Magalie Marcelin, em homenagem as líderes haitianas que morreram no terremoto.
A iniciativa partiu de algumas ativistas próximas ao local da tragédia como Sergia Galván, do Coletivo Mulher e Saúde, Magaly Pineda, da organização CIPAF, ambas da República Dominicana, e de Maria Suarez Toro, da Rádio Internacional Feminista da Costa Rica.
O principal objetivo da área é buscar a rearticulação do movimento de mulheres e das feministas do Haiti, já que lideranças morreram no terremoto e as sedes de suas organizações foram destruídas. Para acessar mais informações sobre o acampamento, clique aqui (link para
http://www.facebook.com/group.php?gid=262277316594&ref=nf).
De acordo com Télia Negrão, secretária executiva da Rede Nacional Feminista de Saúde e integrante do Conselho da Rede de Saúde das Mulheres Latinoamericanas e do Caribe, o primeiro passo é o atendimento. “Agora, neste primeiro momento, é necessário identificar as líderes sobreviventes e ajudá-las psicologicamente”.
Autoridades brasileiras e de todo o mundo têm declarado que as doações devem chegar, primeiramente, as mulheres, pois elas conhecem bem a região e suas necessidades, além de saberem utilizar os recursos com mais eficiência.
A última semana de janeiro também marcou o lançamento de uma rádio que oferecerá programação exclusiva para as mulheres, permitindo que elas tenham conhecimento dos serviços mínimos que são oferecidos e possam trocar informações.