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Fundo ELAS apoia mobilização inédita de mulheres negras no país (16/11/2015)
ELAS

O Fundo ELAS, que desde a sua fundação, em 2000, apoia o movimento de mulheres negras no Brasil, também participará da Marcha das Mulheres Negras, que acontece em Brasília no dia 18/11. Além de ter apoiado a AMNB - Articulação de Mulheres Negras Brasileiras em ações de comunicação para divulgação da Marcha, o Fundo ELAS mobilizou recursos para apoiar a organização do movimento de mulheres para participar da marcha nacional.

“Consideramos importante apoiar a Marcha das Mulheres Negras porque a luta das mulheres negras é uma das lutas mais antigas do movimento de mulheres brasileiras, uma luta de resistência e transformação que remonta aos tempos da escravidão. É uma das lutas mais importantes porque mexe com problemas culturais profundos da sociedade brasileira que são o racismo e o machismo e porque mostra como esses dois problemas se aliam para promover a marginalização social, econômica e política de uma população que representa 25% da população brasileira”, diz K.K. Verdade, coordenadora executiva do Fundo ELAS.

“O ELAS desde a sua criação se pensou como uma instituição antirracista, tendo na sua Governança tanto nas Assembleias de Sócias Fundadoras como nos Conselhos Deliberativos e Fiscais mulheres negras e brancas. O Fundo também desde seus inicios se propôs prioritariamente a apoiar mulheres negras assim como aquelas que têm pouco acesso a recursos financeiros, ou são também discriminadas pela sua orientação sexual ou pela sua classe social. Para o Fundo ELAS, apoiar a Marcha das Mulheres Negras é um principio ético e politico. Nossas formas de apoio começaram o ano passado: têm sido desde apoio financeiro a diferentes grupos e organizações de mulheres negras e agora à própria Marcha, passando por articulações feitas por mim e pela Coordenadora Executiva K.K. Verdade para que outras instituições apoiassem a Marcha”, diz Amalia Fischer, coordenadora geral do Fundo ELAS. 
 
Flores de Dan (Salvador), Grupo Cidadania Feminina (Recife), Geledés (São Paulo), Cunhã Coletivo Feminista (João Pessoa), Associação de Mulheres Quilombolas de Capoeiras (Natal), Grupo Cultural Balé das Iyabás (Rio de Janeiro) e Rádio Mulher (Rio de Janeiro) foram alguns dos grupos que investiram recursos doados pelo Fundo ELAS em sua participação na Marcha das Mulheres Negras, na mobilização de mulheres para o ato e na discussão de suas pautas. “O apoio foi de grande importância para colaborarmos com a mobilização de mulheres para a Marcha”, diz Sinara Rúbia, do Balé das Iyabás. Com apoio do Fundo ELAS, a Associação de Mulheres Quilombolas de Capoeiras (AMQC) promoveu o Dia da Mulher Negra em Capoeiras, convocando as mulheres locais para o movimento. “O recurso foi utilizado para apoiar a construção da Marcha, através do Dia da Mulher Negra que realizamos na comunidade, onde discutimos a Marcha”, diz Cidileide Bernardo, da AMQC.
 
Além do apoio aos grupos de mulheres, o Fundo ELAS também realizou, desde o mês de agosto, uma articulação com outros fundos de investimento social brasileiros. “Entre as fundações privadas estão o Instituto Unibanco e fundos da Rede de Fundos Independentes pela Justiça Social, como o Fundo Baobá de Equidade Racial, Fundo Brasil de Direitos Humanos, Fundo Socioambiental CASA, CESE, Instituto Rio e Fundo PositHiVo. Até cedemos nossa Gerente de Empreendedorismo e Economia Criativa, Eliana Custódio, para trabalhar nas últimas semanas de outubro deste ano exclusivamente para a Marcha. Também em colaboração com Jurema Werneck, da ONG Criola, conseguimos mobilizar alguns Fundos de Mulheres como Astraea, Global Fund for Women e Mama Cash. Eu, pessoalmente, expus a importância politica de apoiar a Marcha de Mulheres Negras no Brasil na última reunião do Conselho do Fundo de Ação Urgente para América Latina”, diz Amalia.
 
Jurema Werneck, fundadora da ONG Criola, destaca a importância do apoio do Fundo ELAS para a mobilização: “A ação do ELAS foi fundamental no sentido de emprestar sua confiabilidade e seu prestígio político para mobilizar recursos junto a outros fundos. Boa parte do recurso obtido está sendo empregado no transporte das pessoas para chegar em Brasília. O ELAS fez essa articulação mas também participou da mobilização cultural: produzimos no Rio um evento beneficente para arrecadar fundos, o “Mulher Negra e o Samba Pelo Bem Viver”, que foi organizado com ajuda do Fundo ELAS. Além de ter cedido uma de suas funcionárias para se dedicar exclusivamente à Marcha. Ou seja: o ELAS mergulhou fundo na produção das Marcha das Mulheres Negras”.
 
 
 
 
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